Há uns 13 anos, quando a maioria dos seres ao meu redor descobria que beijar na boca era ápice da relação, eu ouvia historias e acreditava piamente que a construção das relações poderia ser pautada no sentimento que trazia o moço no cavalo branco e fazia a mocinha ficar esperando na janela. Nessa época eu tinha la pelos 11 ou 12 anos de vida, e custei a perceber que isso depende de cada um, de cada coração, de como se forma cada linha de pensamento e não do senso comum. Enfim, não quero entrar no encanto da historia da Cinderela, Rapunzel, Branca de Neve ou outra qualquer, e muito menos tirar o encanto dos Príncipes Encantados, Cavalos (alados ou não), XTZ (Azul), ou outros qualquer... Mas tem historias que a gente ouve que leva pra vida inteira!
Naquele mesmo tempo, eu me recordo de ouvir os "causos" das Minhas Avós, da Minha Bisavó (in memorian), e de alguns amigos e amigas de Meus Pais; dentre estes existe um, que amanheceu em meus pensamentos, e vim partilha-lo!
Me recordo bem quem contou este "causo" que carrego comigo a vida toda, que na bem da verdade, nem é mesmo um "causo", mas sim um relato de vida à dois! E a pessoa diz assim à Minha Mãe: "-Pois é! E Eu fico brava comigo mesma lá em casa, porque casamento não é brincadeira! O que me mata de raiva, é que quando brigo com Fulano, chega na hora de deita para dormir, mais raiva que estejamos um do outro, só consigo dormir deitada no braço dele, e Ele abraçado em mim. Mas fazer o que, isso é casamento!"
Pois bem, ouvi esta historia uma vez, e carrego comigo... da mesma forma que um dia sai sem me despedir e me cobraram depois, penso que em ambas as situações o sentimento foi o mesmo, o que variou foi o posicionamento, a atitude, e é justamente estes detalhes que definem quem é ou deixa de ser Príncipe ou Princesa dos Contos Modernos...
Sem inspirações para escrever... mas "o meu desafio É ANDAR SOZINHO..."
